"Soneto a Isabel Fontes" - Por Lucas Tenório
Em Coimbra, decerto Coimbra
Diamantina, Ouro Preto, Olinda
Um ar de consolo e boa-vinda
Uma brisa que o Oceano timbra
Em selo e brasão de ousadia
Arma nos punhos, punhais
Soco em rostos-generais
Na hipócrita e vil fidalguia
E se me pedes uma pena ferina
Em rosto de mulher-menina
Se me pedes, se me pedes, se me pedes...
O sangue desse vetusto cartel
Vai às fontes de Isabel
Se te perdes, se te perdes, se te perdes
Lucas Tenório
28/12/2004