Isabel Fontes

Prosa e algo mais...

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Localização: Amadora, Sintra, Portugal

Chamo-me Isabel Fontes, sou alfacinha de gema, mas vivo na Amadora desde o ano passado. Adoro escrever, é o meu escape para tudo o que existe de mal na vida e no mundo. Tenho 29 anos, sou Assistente Financeira\Direcção. Mas a minha área são as artes(Design). A vida dá voltas e voltas e quando dei por mim não estava a tirar artes mas sim a seguir o dinheiro. Acabei por tirar um curso de Contabilidade e Fiscalidade, entre outros. Apesar de tudo, adoro o que faço e isso, é o principal.

novembro 26, 2004

"Ser Amada" - Por Isabel Fontes



Sorriso quebrado,
Espelhado pelo chão.

Bates e bates em portas,
Ninguém abre.

Pobre coração choroso,
Que não quer estar só.




By Isabel Fontes



novembro 24, 2004

"Milene e Malu? Malu e Milene?" - Por Isabel Fontes


M de letra
M de mulher
M de mãe

Principalmente M de dois anjos que apareceram de rompante na minha vida.

Nem sei por qual começar, se por Milene e Malu ou Malu e Milene.
Vou começar pelo M.

Ainda agora acabei de desligar o telefone, estava na conversa com o meu primo. Falávamos de coisas triviais da vida, nada de especial. Ao despedir-me dele disse uma coisa que me fez pensar e escrever esta carta. "Como é estranho que duas pessoas que ao lerem o que escrevo, sabem o que sinto e o que me vai na alma? ".
Ele respondeu, pois, e eu nada.

Não sou infeliz nem me sinto de tal forma. Apenas triste com algumas pessoas da minha família, que deviam me conhecer, entender e compreender.

Sinto que faço mais parte da família M, que sou da mesma carne e osso que elas, do que da minha própria.

"E grito-o do fundo da alma"
É o que sinto e quis colocar em palavras.

M ãe
M ulher
I ndependente
A mor
L utadora
L ivre
E special
Ú nica
N atural
É pica


Aos meus ANJOS.




By Isabel Fontes

"Chorar" - Por Isabel Fontes


Ver o sol a brilhar,
Não faz de mim uma estrela.
Olhar pela janela,
Não me traz o sono.

Ninguém aqui se interessa por isso,
Só me apetece chorar.
Por vezes tenho a cabeça para baixo,
Tento ver a água a escorrer.

Vejo caras,
Que não querem que veja.
Uma vez quis partilhar,
Mas não deixaram.

O céu chora por mim,
A terra tenta segurar-me.
O chamamento é forte,
Mas nunca me verão a chorar.



By Isabel Fontes

"Prazer" - Por Isabel Fontes

Vamos lá a sentir,
O que vai na alma.

A espera garantida,
Do ser pretendido.

Prazer adiado,
Por ciúmes tresloucados.

A troca do dar tudo,
E de nada receber.

Deixar o dedo tocar,
Mas nunca lamber.

Os calafrios na espinha,
Tornam-se regulares.

Deixa as palavras encherem a cabeça,
O teu corpo endiabrado.

Confia em mim,
Tentarei fazer o mesmo a seu tempo.




By Isabel Fontes

"PUTICES" - Por Isabel Fontes


A tripa do ser,
A tripa do costume.

Sentir o gosto,
Da cobra da banha.

Abanar a cabeça,
Quando ninguém espera.

Falar como uma puta,
Quando o sentimento fala.

Deixar a mente pregar partidas,
Sentir tudo fodido.




By Isabel Fontes

novembro 21, 2004

"As riscas do Luis" - Por Isabel Fontes

Pega no seu lápis HB,
Senta-se e começa a pensar.
Como fazer as riscas?
Sempre a direito.

Passa a borracha,
Tenta limar as arestas.
As riscas andam tortas,
Nem a régua de qualidade resulta.

Pensa na melhor maneira de disfarçar,
O mal já feito.
Acaba por pedir a régua da Molin,
À sua colega do lado.

As dúvidas persistem,
Pergunta á stora o que está mal.
A resposta pronta:,
"Tudo!".

Acaba por desistir de ser melhor,
Que a colega do lado.
Envergonhado pede ajuda,
- Isabel como faço isto?



Dedicado ao meu colega de Desenho, Luis.
By Isabel Fontes